ÁGUA DA PRAIA DO APAGA FOGO

Tales S. Barboza
Hanna M. Sabino
Mikaelly D. Ribeiro

Retiramos a água da praia do apaga-fogo, a praia mais próxima da margem sul do rio buranhém em porto seguro. esta água é importante para nós pois foi em frente à este mar que fomos pela primeira vez à praia juntos, assim uma parte tanto representante como participante da nossa chegada nesta faculdade e do início de nossa amizade.

a história popular que circunda o nome desta praia, diz que no passado quando os pescadores saíam eles deixavam lamparinas acesas quando iam pescar e as apagavam ao chegar, para sinalizar que haviam voltado em segurança. Além dos pescadores, muitas outras pessoas vivem dessa água, na praia as pessoas envolvidas com o turismo e com os quiosques e até vendedores ambulantes tiram o seu sustento e em poucos casos, lucro graças a esta água. Além disso esta água participa da vida dos moradores, turistas e visitantes que passam pela praia e reerguem suas forças, forjam laços e constroem parte de suas vidas à partir da interação com o mar.

Protegida por corais e habitada por peixes e os mais diversos animais marinhos a água da praia essa praia vem em pequena parte do rio buranhém e principalmente da corrente oceânica equatorial sul. Esta corrente vem do sul da áfrica até atingir a costa nordestina do Brasil.

Apesar da água ser essencialmente a mesma que passa no sul do continente africano, o mar em sua inquietante infinitude nos traz sempre à questão: "o'que há do outro lado do mar que você olha?". à partir desta pergunta, diversos caminhos surgem, e a nossa própria experiência com a praia constrói um caminho para a solução deste quebra cabeças.

olhar para o horizonte nos leva a estender a nossa visão, e por este caminho podemos seguir as linhas latitudinais encontrando uma ilha na baía (sem h) dos tigres, em angola. Caso sigamos realmente nosso olhar chegaremos de forma imprecisa provavelmente ao o sul da áfrica, já que apesar da praia ter a sua costa inclinada para o sul em relação à latitude, o ponto exato depende muito da variação de ângulo do nosso olhar.

por outro lado o contorno da praia pode nos mostra a borda entre partes divididas do que já foi o supercontinente pangéia. antes do continente se dividir, a linha costeira era uma fronteira com algum outro lugar, e pelas mesmas coincidências intercontinentais nos perfis geológicos que nos fizeram descobrir sobre o passado do planeta podemos descobrir quem seria o nosso vizinho nesse tempo distante. ao pesquisar sobre a pangéia podemos descobrir que nosso vizinho seria... A república do Gabão!
FOLHA DE COLEUS

Tales Stolfi Barboza

Coleus, conhecido também como cóleo e coração-magoado, é um nome comum dado a diversas espécies originárias do Sudeste Asiático (Java e Malásia) da família Lamiaceae, que são comumente utilizadas no paisagismo. formam arbustos de médio porte e tem folhas, com bordas salientes formadas por diversos pequenos semicírculos, que possuem manchas gradientes de diversos tons variando do roxo ao vermelho e ao verde.

Coleus foi apresentado pra mim por minha mãe como, além de uma planta muito bonita (o'que é evidente), também uma planta psicoativa. Ao pesquisar na internet sobre os efeitos e o uso, se encontram diversos relatos que variam da ausência de efeitos até efeitos psicológicos intensos e de curta duração. Apesar da variância entre as experiências, os relatos incluem poucas alucinações visuais e em geral um aumento da concentração e aprofundamento das percepções junto com uma espécie de “materialização” das mesmas que se alia com alterações na percepção das dimensões espaciais.

A planta é importante pra mim por ser uma das plantas mais visíveis e que mais prende a minha atenção a medida que dependendo da pressa com que passo por ela medito sobre ela sobre o seu uso e sobre sua beleza. no jardim que eu e minha mãe começamos a cultivar na nossa casa. O jardim e o ato de plantar, observar e cultivar as plantas é importante pra mim pois faz parte de um processo de instalação na minha nova casa e da consolidação dos laços familiares com a minha mãe, já que só recentemente vim morar com ela, e é o lugar que eu tenho que atravessar diversas vezes por dia para ir do meu quarto para a casa e vice-versa e que me faz sentir um contato direto e não mediado com a natureza e sua produção me lembrando que as coisas “dão em árvore”.

seus movimentos são leves tremores independentes, como se um frio na espinha fizesse com que cada folha se arrepiasse tremendo ao passo que o vento frio passa por elas
EXPERIMENTO "ÁGUAS"
EXPERIMENTO "FOLHAS"
SONS DA MINHA VIDA

Tales Stolfi Barboza

Escolhi três sons que fazem parte do meu dia a dia e que me causam sentimentos intensos:

1. O “SILÊNCIO” DO MEU QUARTO - o som das árvores, dos pássaros e do vento que entra no meu quarto pelas janelas e pelos buracos no telhado e faz balançar as cortinas e o forro de pano me acalmam e mesmo quando este “silêncio” é interrompido pelos sons de conversa, de música e de carros passando na rua (que divide o espaço sonoro do meu quarto por estar separada de mim apenas por um fino muro), ele me traz paz por ser o lugar onde eu estou tranquilo e sozinho (em geral) e por ser aberto a todos esses sons. o vento e os panos se movendo também me fazem me sentir em um barco o'que me traz uma sensação de paz.

2. AS CONVERSAS DA FILA DO ÔNIBUS - o som das conversas da fila do ônibus é um som que eu não escuto como quem escuta a gravação, para mim ele é um som a ser decifrado e que convida à participação, porém traz a ansiedade de múltiplas relações expectativas vidas e interações que aconteceram, acontecendo e prestes à acontecer e traz também a felicidade de poder interagir e construir vínculos cada vez mais fortes com as pessoas da universidade

3. O MODÃO TOCANDO NA BALSA À NOITE - esse som é a paz na volta de um rolê, quando estou voltando para casa e ouço ao fundo o tocar da música. Quando tenho a cabeça ainda agitada tenho na música inspiração e estopim para reflexões sobre o'que me aconteceu no dia. Reflexões que, aos poucos quando a balsa se move, as estrelas giram no céu e o silêncio reina, se tornam leves e me trazem paz em relação a o'que aconteceu no dia. Este som sempre me causa relaxamento e a sensação de que estou indo pra casa descansar.
EXPERIMENTO "DIÁRIO SONORO"
PREPARAÇÃO DO CORPO QUE CARREGA A MENTE

Tales Stolfi Barboza

Me senti muito animado ao início da aula em ver que iria me mover e dançar, a participação no exercício de relaxamento apesar de ter sido proveitosa me causou desconforto à medida que me cobrava por não estar conseguindo fazer alguns movimentos ou não-movimentos, correr entre os outro e pular era ótimo porém em alguns momentos ao não pular na hora certa cobrança me trazia para um estado de autoconsciência não-proveitoso. O exercício de seguir a mão do outro, para mim foi muito interessante pois ao mesmo tempo que me sentia conectado com meu parceiro, era simples e me dava a possibilidade de mover das mais diversas formas.

Em geral fiz os exercícios com as pessoas mais distantes de mim no dia a dia, que porém, pareciam sempre tão ali quanto eu o'que me tranquilizou, todos tem dificuldades e tudo bem. entre aproveitar os exercícios e lapsos s de autoconsciência destrutiva consegui aproveitar bem a dança e me diverti muito. senti meu corpo de diversas formas, saí do exercício revigorado e querendo mais!


EXPERIMENTO "PREPARAÇÃO CORPORAL"
FILME: MIND GAME

Tales Stolfi Barboza

O filme “mind game” é uma animação que trata não só de alternativas e escolhas, que levam os personagens à morte OU ao interior da baleia onde se passa a maior parte do filme. mas através desta exploração da extensão ao infinito das escolhas dos personagens exploram uma trajetória da superação do isolamento e dos obstáculos psicológicos que impedem o exercimento do potencial completo dos quatro personagens principais, através da experimentação com a mente, da experiência dos sentimentos, da expressão e da criação.

o filme traz de forma vívida os mais diversos sentimentos,e pra mim foi muito importante para me aproximar de muitos destes sentimento e perceber como a abertura e honestidade podem te tirar da baleia.


Uma das escolhas (ou não-escolhas) do personagem o leva no começo do filem a sua própria morte, onde ele encontra deus, que é representado em multitude:
Em meio ao processo de percepção e de descobrimento das perspectivas que vão permitir a superação dos seus obstáculos psicológicos os personagens se permitem explorar o amor:

EXPERIMENTO "MÚSICA/FILME SIGNIFICATIVO"

RECOMENDO ASSISTIR O FILME NA INTEGRA
o texto do experimento "observação naturalística" foi realizado em conjunto com Mikaelly D. Ribeiro e Samuel R. Monteiro que entregou o texto respectivo a este experimento.
o texto do experimento "da cor de terra" foi entregue em sala no papel no dia da apresentação do mesmo